2 de set. de 2012

a metamorfose


Não sou boa com números ou com frases feitas. Nem com morais de história. Gosto do que me tira o fôlego. Venero o improvável e almejo o quase impossível. Meu coração é livre, mesmo amando tanto. Tenho um ritmo que me complica. Uma vontade que não passa e uma palavra que nunca dorme. Quer um bom desafio? Experimente gostar de mim. Não sou fácil, nem coleciono inimigos. Quase nunca estou pra ninguém, mas mudo de humor conforme a lua. Me irrito fácil e me desinteresso à toa. Tenho o desassossego dentro da bolsa e um par de asas que nunca deixo. Às vezes, quando é tarde da noite, eu viajo. E, sem saber, busco respostas que não encontro aqui. Ontem, eu perdi um sonho e acordei chorando, logo eu que adoro sorrir... Mas não tem nada, não. Bonito mesmo é essa coisa da vida: um dia, quando menos se espera, a gente se supera. E chega mais perto de ser quem  na verdade, a gente é.