12 de out. de 2012

as palavras

Acho que não existo sem essa façanha de escrever. A palavra tem vida. Ela se inflama e busca um você qualquer, peregrino ou errante... não importa. Acho que não existo sem encomendar invernos e tardes chuvosas só para poder escrever. E faço cartas, e jogo dados, e saio pelo mundo que eu criei. Ninguém me encontra além deste lugar. Ninguém me conhece se não me lê. Minha palavra quase assusta, e se assusta é  porque ela... sou eu!