27 de dez. de 2014

a eternidade


Amores eternos existem e não há caretice alguma nisso. Mas só há duas maneiras de torná-los eternos: ou a gente os rotula como tal e se acomoda, ou a gente analisa, discute, amadurece, chora, pensa, repensa, ama, odeia, enfrenta, tenta, tenta e tenta de novo. É cansativo. Exige construção e demolição de fantasias, encontros e desencontros. Mas, são esses os amores que ficam pra sempre, aqueles que dão tanto trabalho que a gente mal consegue perceber sua eternidade.