13 de abr. de 2014

a poesia


Quando a força dos ventos sacudiu-me os cabelos, pus-me a pensar em ti. E, quando a nuvem encobriu por um instante a luz do sol, senti a minha alma se mover mar adentro. Os pés mergulharam em sonhos. O corpo entregue, ansiou as ondas dos teus mais secretos desejos. Silêncio profundo que cala o coração. Por mais que estique a ponta dos dedos na tua direção, não consigo tocar-te. E, quando me viro e volto para o lado contrário, ouço um chamado que me faz olhar, novamente o mar. Busco-te na imensidão azul. Quase posso vê-lo na linha do horizonte...